Não faz a capa, mas merece o destaque das centrais, hoje, no jornal I.

Um assunto de que pouco se fala, mas que existe e afecta 30% dos trabalhadores portugueses. Fala-se do assédio moral no trabalho. Não mata, mas mói – lê-se em título. Lê-se também que há um estudo, que diz que essa violência é o quase dia a dia para 6% dos trabalhadores. O assédio moral, que é quase sempre exercido pelos superiores hierárquicos.

No Público, a manchete diz que há cada vez mais portugueses a emigrar. Nesta década em que estamos, o número mais que duplicou… Angola é o país que aparece no topo das preferências destes novos emigrantes. Vão para a construção civil. O Público faz questão de referir que também os quadros qualificados estão a abandonar o País, em busca de melhores condições de trabalho. No balanço e contas, temos que, o ano passado, a população residente aumentou, mesmo assim, porque os imigrantes que entretanto chegaram compensaram as saídas.

Em breve chamada de capa, o Público informa ainda que o combate à crise custou, até ao momento, 125 milhões de euros aos cofres do Estado. O jornal escreve que “só” custou 125 milhões de euros, em 6 meses. Muito menos do que previsto pelo Governo.

Números da demografia fazem igualmente a capa e manchete do JN… População aumenta mas cada vez menos – é o título. Segue-se depois dizendo que são a crise e o desemprego, os responsáveis por o país ir ficando mais velho e empobrecido… Dá-se o exemplo da cidade do Porto, que perdeu 16 habitantes por dia em 4 anos…. Ainda na capa do JN, há este título de topo de página: Número de desempregados cresceu 107 mil no espaço de um ano…

Na primeira do DN… o adeus emocionado de Manuel Alegre, ontem em S. Bento. A despedida do deputado socialista cruza hoje as capas do DN, JN, Público… No DN, relembra-se que foi há 34 anos, que Alegre chegou a S. Bento, pela mão do camarada Salgado Zenha, à época líder parlamentar do PS. Na hora da despedida e entre outras coisas, Alegre disse que talvez daqui a 4 anos esteja de volta.

Quanto à gripe… No DN ficamos a saber que, quando a pandemia atacar em força e em todas as frentes… os doentes serão vigiados por telefone…

O Ministério da Saúde estuda ainda a criação de equipas de apoio domiciliário… Fala-se também na criação de serviços específicos, a criar gradualmente nos Centros de Saúde, onde será feito o diagnóstico e decidido o tratamento. Calcula-se que, quando a pandemia for a sério, 90% dos doentes poderão ficar em casa. Daí o tal acompanhamento telefónico de que se fala.

Mais discreta, a chamada de capa do DN avança que , os doentes que ficaram cegos no hospital de Stª Maria podem esperar 8 anos, até serem eventualmente indemnizados, se for caso disso… Ao que parece não é muito nem é pouco… é o tempo normal que os tribunais costumam levar, para decidir casos destes. Aliás, se bem se lembram, ainda ontem aqui se falou disso, do caso da senhora que morreu no hospital de Viseu, por negligência médica. O caso foi há 8 anos e só agora é que o tribunal decretou a pena e a indemnização para o caso… Já agora, neste caso de Viseu, os jornais dizem hoje que tanto o hospital, como os dois médicos condenados vão recorrer da sentença…

Dos económicos sublinho só este pequeno enigma… numa tira, atravessando a página de rosto, logo abaixo do logótipo e título do próprio jornal…o Diário Económico, puxa-se a atenção para 3 temas 3…

Primeiro, os resultados de Wall Street. A Bolsa de Nova Iorque está animada, com o registo da maior série de ganhos de que há memória nos últimos 17 anos.

A outra matéria é a gripe A… diz que os empresários portugueses vão hoje negociar quem vai pagar os salários dos trabalhadores de quarentena.

E por fim, João Rendeiro, que foi constituído arguido, por suspeitas de fraude e branqueamento de capitais , no caso BPP.

E a enfeitar estas 3 chamadas de capa 3, a fotografia de um toiro, em miniatura e pose ameaçadora, investindo na nossa direcção. Um toiro bravo. Negro como um tição e desembolado. Bonito animal.

E marra?...

Só as gordas… no Jornal de Negócios , em grande entrevista, Abel Mateus, o professor universitário, diz que Portugal, em 10 anos , pode vir a ter os problemas da Islândia… O próximo Governo, na opinião do professor, vai gerir uma situação económica sem precedentes na História….

No Diário Económico levanta-se a hipótese da Autoeuropa desmarcar a paragem em Setembro. Os trabalhadores e a administração voltaram às negociações e um dos assuntos em cima da mesa é justamente a suspensão do lay off, em Setembro…

Outra chamada de capa no Económico diz que apenas um quarto das empresas portuguesas está preparada para enfrentar a pandemia da gripe A.

No Diário de Notícias publica-se a perspectiva de uma empresa de consultadoria que aponta para mais de 2 milhões de baixas , provocadas pela gripe.

A manchete do DN vai entretanto para o caso do hospital de Stª Maria, onde 6 doentes ficaram cegos, ainda não se sabe bem ao certo como nem porquê… Suspeita-se de reacções adversas a um certo medicamento, o Avastin…

Escreve o DN, que o remédio que causou cegueiras teve mais de 300 reacções graves , no ano passado. O ano passado no Canada foram reportados 361 casos de complicações decorrentes do uso oftalmológico do medicamento. Escreve o DN que, na sequência disso, os laboratórios fabricantes do fármaco lançaram o alerta mundial, sublinhando que o medicamento não estava autorizado para uso oftalmológico. Diz-se que, apesar disso, a comunidade médica continuou a defender o uso do Avartin para esse fim. Diz o DN, que o director clínico do Stª Maria considera-o mesmo o mais eficaz para tratar a retinopatia diabética. Neste momento, dos seis doentes afectados, 2 continuam sem ver, os outros 4 estão estacionários. No Público transcreve-se o testemunho de um desses doentes… “No domingo , por volta da uma da tarde, fiquei assim, cego.”

Traz também destaque de primeira página no Público de hoje, que as vacinas para a gripe A estão já em fase de testes em seres humanos na Austrália, começaram ontem… e que – noutras guerras – sobe hoje a votação parlamentar em S. Bento, a proposta de lei, que prevê a atribuição de uma casa de habitação social e a mudança de local de emprego às vítimas de violência doméstica… isto, claro, sempre que o afastamento dos agressores o justifique.

No Correio da Manhã, conta-se como a avaliação de desempenho dos Guardas Republicanos lhes dita e condiciona a progressão na carreira. Trata-se de uma alteração do estatuto remuneratório da GNR, decretada pelo Governo… a progressão na carreira e obviamente também os aumentos de ordenado.. é isso que passa a depender de uma avaliação de desempenho.

Há também esta história, que faz a capa do Correio e do JN também…

Aconteceu ontem na linha do oeste . Mãe e filha morreram trucidadas por um comboio… As autoridades investigam as razões do sucedido, mas a hipótese de suicídio é a mais falada.

Quanto ao JN , puxa para manchete o caso dos dois médicos do hospital de Viseu acusados e condenados por homicídio, involuntário e por negligência, de uma senhora de 76 anos, que tinha uma hérnia na coxa… Um diagnóstico errado ditou a morte da senhora. O tribunal condenou-os a pagarem 25 mil euros cada um , em troca de 6 meses de prisão…

Na primeira do 24, deitam-se contas a um certo negócio da empresa de advogados de José Miguel Júdice… umas compras de terrenos no Algarve, onde se diz que talvez venha a construir-se um novo IKEA… Diz-se também que este é um negócio rodeado do maior sigilo. Consta, pelo menos, que nenhum dos intervenientes quer muita publicidade á coisa.

E o I...

Na capa do I, sublinho só esta breve, que aparece já na direita baixa, quase a cair da capa … e diz assim… “gorjetas, quanto dar, como dar e quando recusar…” nos Estados Unidos costuma deixar-se 15% da despesa… em Inglaterra, 10%... nos países nórdicos… zero, mas claro que a decisão de dar ou não dar fica sempre à vontade do freguês. Em Portugal, diz-se que se é para esvaziar os bolsos dos trocos e moedas pequenas, então mais vale não deixar nada, do que deixar má impressão no empregado.

Ora, como…

Como a gripe A mudou a vida da ministra da saúde – é a chamada de capa do 24 Horas…

Como eles vão sair da crise – é a manchete do I – sendo que eles aqui são José Sócrates e Manuela Ferreira Leite… De uma forma resumida, o jornal publica o essencial do pensamento, de cada um destes dois candidatos a primeiro ministro… Diz Sócrates: se o Governo pudesse, baixaria impostos. Mas neste momento seria uma grave imprudência…

Diz Ferreira Leite: Não aumento impostos. E afirmo que os baixarei logo que possível.

No JN deitam-se contas ao défice do Estado… que aumentou 284%, chegando agora aos 7 mil e 300 milhões euros. A culpa é dos impostos e dos custos sociais, é a justificação do Governo, que o JN puxa para título… O Correio da Manhã acrescenta que o buraco do Estado aumenta à razão de 40 milhões por dia e que o défice orçamental quadruplicou.

Voltando ao JN, temos ainda com grande destaque e a fotografia da própria… a nova banqueira do povo, Aurora Silva, a mediadora financeira de Almada, que está sob investigação por burlas que podem chegar aos 10 milhões de euros… Aurora Silva admite que trabalhava como mediadora, mas não percebe as razões das queixas e diz que, ela própria, foi assaltada e que o desaparecimento de uma pasta de depósitos e empréstimos, que lhe foi roubada do escritório, lhe dificulta, agora, o perceber as razões das queixas apresentadas.

Entretanto, há também esta história, que cruza vários diários de hoje… a história de um recém nascido, que foi encontrado, embrulhado num casaco, abandonado à beira da estrada, em Mirandela.

Diz o JN, que ainda tinha o cordão umbilical. Foi entretanto internado no Hospital de Bragança e está bem.

No Público, o destaque vai para a entrevista a António Guterres.

Enquanto alto comissário da ONU para os Refugiados , Guterres diz, por exemplo, estas 3 coisas, que o jornal sublinha, puxando para título… Regrediu, no mundo, a responsabilidade de proteger… Intervenções na Bósnia ou em Timor seriam hoje impensáveis… e quanto a Barak Obama, diz Guterres que Obama é uma condição necessária, mas ainda não suficiente…

O resto da capa do Público faz-se com a noticia de que os socialistas rejeitam uma nova avaliação extraordinária das contas públicas, descartando assim a proposta social democrata, apresentada depois de conhecidos os números da execução orçamental do primeiro semestre deste ano.

No Diário de Noticias é a questão do terminal de contentores de Alcântara…

O Estado vai compensar a Liscont, se o negócio der prejuízo- é o que se lê no título…

Uma auditoria do Tribunal de Contas critica, contudo, que o ónus do risco seja público e não da própria exploradora… a Liscont, empresa do grupo Mota Engil, de Jorge Coelho, o ex ministro. Para o Tribunal de Contas, este é um mau negócio para o Estado. Pelo contrato , a Liscont tem direito a renegociar os termos da concessão, se o tráfego de contentores baixar de 20%.

E deixem que remate com a manchete do Jornal de Negócios… O Compromisso Portugal – um movimento cívico que reúne economistas e gestores – alerta para a promiscuidade entre negócios e política.

O movimento prepara-se para publicar o balanço e contas do actual Governo… E do que se sabe, nesse balanço salvam-se a postura do executivo face à crise e as reformas da segurança social, que são elogiadas, as críticas mais duras vão para a Justiça e a gestão da Administração Pública.

Começa a tornar-se entediante e quase deprimente até…estas manchetes diárias de mais uma suspeita de burla, de mais uma suspeita de fraude, de mais um arguido ilustre, de mais um ex qualquer coisa a contas com a Justiça…

Pois hoje é a vez de Arlindo Carvalho subir à ribalta dos jornais …

Suspeito de burla de 74 milhões, diz o Correio.

Suspeito de burla e de enganar o fisco .. diz o DN.

É hoje ouvido pelo Juiz…diz o Público, que acrescenta que Oliveira e Costa quer sair da prisão… Oliveira e Costa e agora Arlindo Carvalho são portanto dois, dos 5 arguidos que já leva o caso BPN…

No jornal I, viram-se as atenções para outra das edificantes novelas em curso… O caso BPP. Diz o título que os accionistas não compreendem porque é que as Finanças se limitam a vetar todas as propostas de solução para recuperar o banco.

Mas a actualidade não se esgota nestas notícias e pequenos dramas…

Portugal dá uma ajuda ao sonho do carro eléctrico… Pois claro que não são desses..

Os carros eléctricos de que se fala e de que o DN até já publica uma fotografia… são de uso individual e hão-de ser construídos pela Nissan, como alternativa aos motores poluentes de combustão. Ontem ficou a saber-se, que Portugal vai receber uma das fábricas de construção de baterias, para o protótipo de carro eléctrico, ecológico e amigo do ambiente. 200 postos de trabalho no horizonte e duas vilas candidatas a receber a fábrica.. Estarreja ou Sines. O projecto é uma parceria entre a Nissan e a Renault e implica um investimento de 250 milhões de euros. Primeiro, esta fábrica de baterias de iões de lítio, depois, talvez Portugal arranque mesmo para o fabrico dos próprios automóveis eléctricos.

Na primeira do DN, ainda só mais estas duas… a primeira com título a vermelho bem visível já em rodapé de capa diz que o desemprego faz aumentar os crimes informáticos… e depois, com mais discreta chamada de capa, esta outra que diz que um empresário da Madeira foi condenado a 4 anos e meio de prisão efectiva, por fuga ao fisco.. aliás por fraude no IVA e IRS … o curioso vem logo a seguir. Diz o DN, que este empresário madeirense é a primeira pessoa a ser condenada, em Portugal, por fraude fiscal…

Deve ser verdade, já que o jornal o escreve, o que torna a revelação ainda mais surpreendente. Nunca ninguém em Portugal foi condenado e preso por fraude fiscal? De certeza?... espantoso não acham?

Mas não é verdade, se bem que seja, de facto, um caso muito raro.

Os económicos... Vamos só pelas gordas.

Segurança social ajuda empresas com dívidas a encontrar investidores - diz o Jornal de Negócios… acrescenta ainda… que o Estado português está disposto a subsidiar até 6500 euros os tais automóveis eléctricos de que se falava no DN.. foi o que ouvi também ontem Sócrates dizer… cito de memória... 6500 para quem trocasse o velho carro a petróleo por um eléctrico e 5 mil, se não me engano, para os outros casos em que não há troca nenhuma… falou também na redução em 50%, do IRC para as empresas que apostem nestes veículos não poluentes…

No Económico, Sócrates discursa perante o auditório da conferência, que o próprio jornal ontem organizou… E disse entre outras coisas , Sócrates , que se for reeleito não baixa impostos, que isso era deitar para o lixo todo o trabalho de consolidação das finanças públicas.. uma imprudência, foi o que lhe chamou.

E no Jornal de Noticias, a segurança… e é em nome da segurança que há equipas especiais da GNR, equipadas também com meios especiais, para reforçar a segurança e combater a criminalidade. Snipers e helicópteros contra o crime violento – grita a manchete …

A foto de capa no Jornal de Noticias revela entretanto uma outra realidade.

Menos espectacular talvez...

Mais discreta, quase silenciosa.

A da fome dos nossos mais velhos.

Em Coimbra, voluntários de uma organização solidária percorrem a alta da cidade, distribuindo comida e afecto aos mais velhos e mais pobres . Matar a fome a idosos pobres - é assim que o jornal resume o assunto. Um assunto talvez não tão espectacular como as audições e audiências dos nossos ilustres caídos em desgraça, mas , um assunto, de qualquer forma e todos sabemos como o assunto geralmente falta quando chegam as férias.

O Público puxa para a primeira página a polémica levantada na Igreja, à volta da gripe A e das alterações que a pandemia exige nos rituais da missa… Há quem respeite as regras de segurança, para evitar o contágio, há quem as ignore e há também quem ache que nenhuma pandemia pode mais que as regras impostas da liturgia católica.

Outro assunto com chamada de capa é o caso de Maria Veiga. Uma portuguesa que foi contratada para investigar o desvio de verbas na Organização Meteorológica Mundial (OMM)

Terá feito demasiado bem o trabalho para que foi contratada, o que lhe valeu o despedimento. O caso arrastava-se desde 2003 , até que agora o Tribunal do Trabalho da ONU decidiu que a OMM vai ter de lhe pagar 150 mil euros de indemnização .

O Público puxa ainda para a capa o caso de Edward e Joan, que escolheram morrer juntos. Ela tinha meses, talvez semanas de vida… ele quase cego e já muito surdo resolveu acompanhá-la até ao último momento e partiram ambos para a Suíça, para uma clínica de morte assistida. Ele, Edward .. é Sir Edward Downes, o maestro…tinha 85 anos. Morreu junto com a mulher, no dia 10 de Julho.

Quanto à gripe… No DN diz-se que as pequenas e médias empresas temem a falência, por causa da gripe…

O Diário Económico diz que os patrões insistem em não pagar a trabalhadores de quarentena… O “I” , que os professores vão dar aulas em casa, se a pandemia atingir as escolas…

E depois temos o JN e o DN celebrando duas efemérides, coincidentes na data, sendo que uma acabou por anular a outra… Ou seja, a chegada do homem à lua… faz hoje 40 anos e faz também a capa do Diário de Notícias, enquanto o JN celebra os 40 anos sobre o primeiro transplante realizado em Portugal.

Linhares Furtado, tem hoje 75 anos e foi ele o médico responsável pelo feito. Um transplante renal, com dador vivo. Hoje recorda ao JN que na altura nem havia ar condicionado… só para dar uma ideia das muitas dificuldades com que ele próprio e a equipa se confrontaram nesses ano de 69…

Ainda na primeira do JN… Nova Dona Branca enganou centenas… A polícia não sabe onde pára esta burlona acusada de vários crimes… Recebia de uns, prometia altos juros e emprestava dinheiro a outros. E agora ninguém sabe onde está. Sabe-se só, porque o jornal até lhe publica a fotografia, que o centro das operações era em Almada, num centro comercial, mas consta que o esquema montado tinha angariadores espalhados por todo o País.

No Correio da Manhã e 24 Horas, hoje, muito francamente não vejo nada assim de tão urgente que não possa ficar para outro dia...

No I… voltemos a ele… há ainda esta chamada de capa que diz que há estranhos a devassar processos em segredo de justiça. Segundo os magistrados, há quem entre no sistema informático do Ministério Público e saia como por portão de quinta, sem pedir licença e sem deixar rasto.

E no Diário Económico ficamos a saber que metade das suspeitas de lavagem de dinheiro em Portugal são arquivadas pela Justiça. As denúncias são os bancos quem as faz, quando detectam movimentos suspeitos nas contas dos clientes… A Procuradoria recebeu mais de 900 denúncias, no ano passado… mais de 400 foram arquivadas. A culpa, parece , é do atraso com que as denúncias são feitas, o que dificulta a investigação e leva ao arquivamento do processo.