Depois do “de Negócios” e do “Privado Português” é agora a vez do “Finantia” a precisar dos milhões do Estado… diz o “I”, em manchete: que “Governo obriga a Caixa a salvar outro Banco.”
A do Público, diz que, gastos pessoais de João Rendeiro foram pagos através de offshore do BPP. Diz-se que o relatório da auditoria às contas do Banco e à administração de João Rendeiro indiciam, entre outras coisas, falsificação de contabilidade e branqueamento de capitais.
Diz-se também, na primeira do Público, que o Fisco pode vir a ter livre acesso às contas bancárias, da família de um contribuinte, sem intervenção dos tribunais. È uma proposta do Governo, que espera ainda aprovação final no parlamento. Fica um pouco aquém do que pretendia o Bloco de Esquerda, neste ponto de tornar mais flexíveis as leis do sigilo bancário.
A foto de capa vai no entanto para as touradas. Arrancou ontem, a temporada no Campo Pequeno, em Lisboa e hoje o Público traz a matéria para a capa com esta pergunta: “tradição que se cultiva, ou violência que se combate?”...
No Diário de Notícias, a foto de capa ilustra as cheias no Brasil. O norte e o nordeste do país são as regiões mais afectadas. Em 10 estados brasileiros, por causa das inundações, há 40 mil pessoas desalojadas e sem abrigo. As cheias no Brasil afectam já quase 800 mil pessoas.
Ao topo da página, volta-se a atenção de novo para a economia doméstica… e diz assim: “Bancos travam renegociação do crédito à habitação”. Diz que é uma forma que os Bancos encontraram, para enfrentar o crescente pedido de revisão dos contractos. Explica-se sumariamente, que um cliente entra no banco com a ideia de conseguir uma prestação mais baixa e sai com uma proposta com custos agravados. Os Bancos contactados pelo DN admitiram que sim, que estão a propor a revisão total dos contractos, quando os clientes querem apenas rever uma ou outra cláusula.
Na primeira do JN, diz-se que as Câmaras Municipais vão poder trocar funcionários entre si… a lei está ainda sujeita a discussão, mas do que se sabe é que, os trabalhadores podem não perder o emprego, mas vão perder progressivamente poder de compra, com a redução dos ordenados, implícita nessa mobilidade imposta.
O Correio da Manhã diz que há já famílias portuguesas sem dinheiro, para manter os filhos nas creches. Contas feitas, há já 3 mil mensalidades em atraso, nas creches portuguesas, enquanto, diz ainda o Correio, 350 casais de Lisboa, Porto, Setúbal e Braga tiveram mesmo de tirar já os filhos das creches, por falta de dinheiro para as mensalidades.
Em Setúbal... O Correio publica hoje uma fotografia do aparato policial ontem no bairro da Belavista, em Setúbal. Chegou a haver tiros para o ar e pedras contra a policia, quando os moradores regressavam do funeral de um jovem abatido a tiro durante uma perseguição policial.
No regresso do cemitério, concentraram-se junto à esquadra da Belavista em manifestação…umas 300 pessoas. Começaram aí os confrontos. Alguns jornais, o JN, por exemplo, garante mesmo que foram lançados 6 cocktails Molotov sobre a polícia.
O 24 horas trás uma capa que não sei se vos interessa particularmente, por isso vou antes a esta pequena caixinha, aqui no direita alta da capa, onde se dá conta da invasão das instalações do BPP por alguns clientes. No Porto. Invadiram as instalações, exigindo o dinheiro dos depósitos. Dizem que abandonam o edifício ordeiramente, se a polícia lhes pedir, mas a polícia só intervém se o Banco denunciar a ocupação das instalações, coisa que ainda não terá acontecido, por isso os ocupantes preparavam-se ontem, com mantas e mantimentos, para lá passar a noite. Diz o 24, que uma das clientes se sentiu mal, com os nervos, supõe-se…
Nos económicos, temos o BPP na capa do Jornal de Negócios,,, nada de novo, ou surpreendente,,, mais umas pontas soltas de informação que conduzem a operações suspeitas e falsificações e abusos de confiança… essas coisas… e no Económico diz-se que, por estas e por outras… a crise, claro… por causa da crise, os descontos para a Caixa já começaram a sofrer baixas… em Fevereiro houve menos 83 mil contribuintes a contribuir.