Vamos lá, então!


A partir de hoje, doravante e para o futuro, é aqui que podeis ficar a par e passo certo com a actualidade que realmente interessa, à medida que os gatos vão deixando os jornais do dia, ainda a cheirar a peixe, ao pé do Quiosque e à mão de semear da Maria Pandilha, uma vossa criada e criatura fortemente empenhada na livre circulação de informação, ideias e outras merdas.
Por isso as vendo ao preço que as compro, as notícias do dia.
Se cheiram a peixe, a culpa não é minha. Se quereis jornais a cheirar a tinta, comprai-os vós, que isto não é a Santa Casa, gaita!

Vamos lá, então.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Só as gordas… no Jornal de Negócios , em grande entrevista, Abel Mateus, o professor universitário, diz que Portugal, em 10 anos , pode vir a ter os problemas da Islândia… O próximo Governo, na opinião do professor, vai gerir uma situação económica sem precedentes na História….

No Diário Económico levanta-se a hipótese da Autoeuropa desmarcar a paragem em Setembro. Os trabalhadores e a administração voltaram às negociações e um dos assuntos em cima da mesa é justamente a suspensão do lay off, em Setembro…

Outra chamada de capa no Económico diz que apenas um quarto das empresas portuguesas está preparada para enfrentar a pandemia da gripe A.

No Diário de Notícias publica-se a perspectiva de uma empresa de consultadoria que aponta para mais de 2 milhões de baixas , provocadas pela gripe.

A manchete do DN vai entretanto para o caso do hospital de Stª Maria, onde 6 doentes ficaram cegos, ainda não se sabe bem ao certo como nem porquê… Suspeita-se de reacções adversas a um certo medicamento, o Avastin…

Escreve o DN, que o remédio que causou cegueiras teve mais de 300 reacções graves , no ano passado. O ano passado no Canada foram reportados 361 casos de complicações decorrentes do uso oftalmológico do medicamento. Escreve o DN que, na sequência disso, os laboratórios fabricantes do fármaco lançaram o alerta mundial, sublinhando que o medicamento não estava autorizado para uso oftalmológico. Diz-se que, apesar disso, a comunidade médica continuou a defender o uso do Avartin para esse fim. Diz o DN, que o director clínico do Stª Maria considera-o mesmo o mais eficaz para tratar a retinopatia diabética. Neste momento, dos seis doentes afectados, 2 continuam sem ver, os outros 4 estão estacionários. No Público transcreve-se o testemunho de um desses doentes… “No domingo , por volta da uma da tarde, fiquei assim, cego.”

Traz também destaque de primeira página no Público de hoje, que as vacinas para a gripe A estão já em fase de testes em seres humanos na Austrália, começaram ontem… e que – noutras guerras – sobe hoje a votação parlamentar em S. Bento, a proposta de lei, que prevê a atribuição de uma casa de habitação social e a mudança de local de emprego às vítimas de violência doméstica… isto, claro, sempre que o afastamento dos agressores o justifique.

No Correio da Manhã, conta-se como a avaliação de desempenho dos Guardas Republicanos lhes dita e condiciona a progressão na carreira. Trata-se de uma alteração do estatuto remuneratório da GNR, decretada pelo Governo… a progressão na carreira e obviamente também os aumentos de ordenado.. é isso que passa a depender de uma avaliação de desempenho.

Há também esta história, que faz a capa do Correio e do JN também…

Aconteceu ontem na linha do oeste . Mãe e filha morreram trucidadas por um comboio… As autoridades investigam as razões do sucedido, mas a hipótese de suicídio é a mais falada.

Quanto ao JN , puxa para manchete o caso dos dois médicos do hospital de Viseu acusados e condenados por homicídio, involuntário e por negligência, de uma senhora de 76 anos, que tinha uma hérnia na coxa… Um diagnóstico errado ditou a morte da senhora. O tribunal condenou-os a pagarem 25 mil euros cada um , em troca de 6 meses de prisão…

Na primeira do 24, deitam-se contas a um certo negócio da empresa de advogados de José Miguel Júdice… umas compras de terrenos no Algarve, onde se diz que talvez venha a construir-se um novo IKEA… Diz-se também que este é um negócio rodeado do maior sigilo. Consta, pelo menos, que nenhum dos intervenientes quer muita publicidade á coisa.

E o I...

Na capa do I, sublinho só esta breve, que aparece já na direita baixa, quase a cair da capa … e diz assim… “gorjetas, quanto dar, como dar e quando recusar…” nos Estados Unidos costuma deixar-se 15% da despesa… em Inglaterra, 10%... nos países nórdicos… zero, mas claro que a decisão de dar ou não dar fica sempre à vontade do freguês. Em Portugal, diz-se que se é para esvaziar os bolsos dos trocos e moedas pequenas, então mais vale não deixar nada, do que deixar má impressão no empregado.

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