O Público puxa para a primeira página a polémica levantada na Igreja, à volta da gripe A e das alterações que a pandemia exige nos rituais da missa… Há quem respeite as regras de segurança, para evitar o contágio, há quem as ignore e há também quem ache que nenhuma pandemia pode mais que as regras impostas da liturgia católica.

Outro assunto com chamada de capa é o caso de Maria Veiga. Uma portuguesa que foi contratada para investigar o desvio de verbas na Organização Meteorológica Mundial (OMM)

Terá feito demasiado bem o trabalho para que foi contratada, o que lhe valeu o despedimento. O caso arrastava-se desde 2003 , até que agora o Tribunal do Trabalho da ONU decidiu que a OMM vai ter de lhe pagar 150 mil euros de indemnização .

O Público puxa ainda para a capa o caso de Edward e Joan, que escolheram morrer juntos. Ela tinha meses, talvez semanas de vida… ele quase cego e já muito surdo resolveu acompanhá-la até ao último momento e partiram ambos para a Suíça, para uma clínica de morte assistida. Ele, Edward .. é Sir Edward Downes, o maestro…tinha 85 anos. Morreu junto com a mulher, no dia 10 de Julho.

Quanto à gripe… No DN diz-se que as pequenas e médias empresas temem a falência, por causa da gripe…

O Diário Económico diz que os patrões insistem em não pagar a trabalhadores de quarentena… O “I” , que os professores vão dar aulas em casa, se a pandemia atingir as escolas…

E depois temos o JN e o DN celebrando duas efemérides, coincidentes na data, sendo que uma acabou por anular a outra… Ou seja, a chegada do homem à lua… faz hoje 40 anos e faz também a capa do Diário de Notícias, enquanto o JN celebra os 40 anos sobre o primeiro transplante realizado em Portugal.

Linhares Furtado, tem hoje 75 anos e foi ele o médico responsável pelo feito. Um transplante renal, com dador vivo. Hoje recorda ao JN que na altura nem havia ar condicionado… só para dar uma ideia das muitas dificuldades com que ele próprio e a equipa se confrontaram nesses ano de 69…

Ainda na primeira do JN… Nova Dona Branca enganou centenas… A polícia não sabe onde pára esta burlona acusada de vários crimes… Recebia de uns, prometia altos juros e emprestava dinheiro a outros. E agora ninguém sabe onde está. Sabe-se só, porque o jornal até lhe publica a fotografia, que o centro das operações era em Almada, num centro comercial, mas consta que o esquema montado tinha angariadores espalhados por todo o País.

No Correio da Manhã e 24 Horas, hoje, muito francamente não vejo nada assim de tão urgente que não possa ficar para outro dia...

No I… voltemos a ele… há ainda esta chamada de capa que diz que há estranhos a devassar processos em segredo de justiça. Segundo os magistrados, há quem entre no sistema informático do Ministério Público e saia como por portão de quinta, sem pedir licença e sem deixar rasto.

E no Diário Económico ficamos a saber que metade das suspeitas de lavagem de dinheiro em Portugal são arquivadas pela Justiça. As denúncias são os bancos quem as faz, quando detectam movimentos suspeitos nas contas dos clientes… A Procuradoria recebeu mais de 900 denúncias, no ano passado… mais de 400 foram arquivadas. A culpa, parece , é do atraso com que as denúncias são feitas, o que dificulta a investigação e leva ao arquivamento do processo.