Hoje, nem o 24 Horas escapa à manchete. A queda do Airbus já é dada como certa em todos os jornais desta terça feira. Diz o 24, que o príncipe do Brasil ia no avião que caiu no mar – Pedro Luís de Orleans, herdeiro da casa de Bragança, um rapaz de 26 anos, primo de D. Duarte, avança o Correio da Manhã.
Diz entretanto o Público, que a maioria das 228 pessoas que seguiam a bordo eram francesas. O JN garante que não há vítimas portuguesas. O único passageiro português que era para embarcar, diz o DN que acabou por apanhar outro voo. Há também quem diga que ele foi impedido de embarcar, porque tinha o passaporte caducado…
Do resto da actualidade, temos ainda o caso BPN… Diz o Público que o PS insiste na ligação entre o BPN e o PSD… O Correio da Manhã diz que desapareceram obras de arte – como é o caso de 4 Vieira da Silva - obras compradas por Oliveira e Costa e que pertenciam ao Banco… o valor total de obras desaparecidas do património do Banco ascende aos 2 milhões e meio de euros.
Outra história que salta em letra graúda para a capa do Diário de Notícias tem a ver com os medicamentos genéricos e com a medida do Governo que prevê, desde ontem, a distribuição gratuita de medicamentos genéricos a idosos e pensionistas, que recebam abaixo do ordenado mínimo nacional… Diz o DN em manchete, que os médicos estão a bloquear as receitas e a deixar os idoso sem genéricos grátis… Acrescenta-se que, ontem, o primeiro dia do sistema de custo zero para pensionistas com reformas inferiores ao ordenado mínimo, teve adesão moderada. Logo no primeiro parágrafo do texto explica-se que os médicos – alguns pelo menos – terão receitado medicamentos chamados de marca e proibiram que fossem substituídos por genéricos. Trancaram as receitas. O plano do Governo pode beneficiar um milhão de pessoas, desde que os médicos colaborem, claro está.
De resto, histórias soltas… a Peugeot-Citröen de Mangualde – diz o JN, que garante a produção de um novo automóvel a partir do ano que vem… fala-se de um investimento de 23 milhões de euros e anuncia-se a redução do lay off na fábrica.
O Público lembra que, desde 2001, foram afastados 11 juízes portugueses de funções, por violação grave dos deveres profissionais… Fala-se nisso, porque hoje, o Conselho Superior de Magistratura reúne-se para decidir sobre o caso da pequena Alexandra, a menina russa, que foi tirada de Barcelos para ser entregue à mãe biológica e alegadamente alcoólica. O que se vai decidir hoje é se o juiz, que julgou o caso, violou ou não, o dever de reserva, ao falar do caso para os jornais.
Já o Correio puxa a mesma história, para acrescentar que a mãe de Alexandra está desconfiada com a oferta de regressar a Portugal com a filha e até arranjar emprego por cá. Que está desconfiada, diz o Correio da Manhã. No 24 horas, recusa-se mesmo a regressar a Portugal.
Na capa do I, o buraco do BPN faz a manchete…. Diz que pagava a nova ponte sobre o Tejo, o buraco… Explica-se ainda como caem os aviões... isso e os testemunhos de gente que sobreviveu a acidentes aéreos e ainda os riscos, a segurança, a probabilidade de acontecer um desastre… enfim, o folclore do costume de cada vez que há merda com aviões, comboios e merdas dessas...
E em rodapé, uma outra que, mesmo sem destaque de capa, passa igualmente pelos outros jornais… Vem de Coimbra e diz que a Igreja Universal do Reino de Deus se queixou, a ASAE foi lá e mandou fechar a loja… uma loja de objectos e brinquedos e artefactos e .. enfim, em linguagem técnica, que foi como a ASAE redigiu o auto: “brinquedos atinentes à exploração da sexualidade”.
A loja fica num centro comercial em Coimbra. A ASAE mandou fechar, mas o tribunal mandou reabrir. A ASAE alegava que a loja fica a 35 metros de um local de culto, acontece que quando a Igreja Universal abriu portas no centro comercial, a loja já lá estava há um ano. A dona da loja diz que ninguém a avisou, nem Finanças, nem Câmara Municipal, que era preciso uma licença específica, para aquele tipo de comércio. Os advogados da dona da loja ironizam…que agora e de cada vez que abria uma igreja, haveria de se limpar o terreno à volta, de toda e qualquer vizinhança considerada ímpia… A dona da loja é mais pragmática nesta matéria e diz que vai processar a ASAE, por abuso de poder.
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