"Magistrado arrisca pena de suspensão no Freeport".
É a manchete do Jornal de Notícias. Claro que o magistrado em causa é Lopes da Mota, o presidente da Eurojust.
O Inquérito a Lopes da Mota confirmou a suspeita de pressões sobre os magistrados, que investigam o caso do licenciamento do Freeport de Alcochete. Agora a Oposição quer que o Governo demita Lopes da Mota… Isto porque o procurador-geral adjunto, que Lopes da Mota também é, terá usado o nome de Sócrates, para influenciar o andamento do processo. Diz o Correio da Manhã, que acrescenta que Pinto Monteiro, o PGR, aprova a suspensão provisória de Lopes da Mota. Também o inspector do Ministério Público, citado na capa do DN, propõe a suspensão do magistrado, enquanto PSD e PCP exigem a demissão de Lopes da Mota, do cargo de presidente da Eurojust – o organismo comunitário que coordena – digamos assim – a cooperação judicial entre os 27 da União.
A manchete do DN vai no entanto para o BPP e diz que os clientes do banco denunciam contas fictícias. Já o Diário Económico avança que os gestores do BPP venderam acções, dias antes de pedirem ajuda ao Estado, para se salvarem da bancarrota.
Na primeira do Público, conta-se que os deputados do PS desautorizaram as Finanças, no apoio ao Bloco de Esquerda, sobre sigilo bancário… consta que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais terá pedido ao Parlamento um voto contra a proposta do Bloco, de levantamento do sigilo bancário, mas a bancada socialista fez orelhas moucas e aprovou o projecto lei. Na generalidade, mas aprovou-o.
Com destaque discreto, adianta ainda o Público que neste momento já vai perto dos 40%, o percentual de desempregados sem subsídio de desemprego. Em números concretos dá qualquer coisa como 180 mil pessoas, sem trabalho e sem subsídio.
E Fátima. Claro.
Hoje é 13 de Maio, em todo o mundo, mas em Fátima muito em especial.
Diz o Público, que a crise domina as intervenções da Igreja, nas celebrações em curso. Já o DN diz que em Fátima se pagam promessas por um emprego…
O JN diz que a Igreja teme explosão social violenta por causa da crise – o mesmo escreve o Correio da Manhã.
No Jornal de Negócios o destaque maior vai para o desaguisado entre a ZON e a Portugal Telecom. A operadora apresentou queixa à Autoridade da Concorrência que a PT está a fazer batota, com preços imbatíveis, o que revela um abuso da posição dominante, que ocupa no mercado. Diz a ZON, que a PT pratica preços abaixo dos custos, o que põe em causa mesmo o próprio racional da concorrência legítima (!)
Sendo a PT quase coisa pública, até que nem mal lhe ficaria, se fornecesse os serviços a custo zero… isso é que era o chamado bonito serviço!
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