Vamos lá, então!


A partir de hoje, doravante e para o futuro, é aqui que podeis ficar a par e passo certo com a actualidade que realmente interessa, à medida que os gatos vão deixando os jornais do dia, ainda a cheirar a peixe, ao pé do Quiosque e à mão de semear da Maria Pandilha, uma vossa criada e criatura fortemente empenhada na livre circulação de informação, ideias e outras merdas.
Por isso as vendo ao preço que as compro, as notícias do dia.
Se cheiram a peixe, a culpa não é minha. Se quereis jornais a cheirar a tinta, comprai-os vós, que isto não é a Santa Casa, gaita!

Vamos lá, então.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

“Acusações de corrupção de médicos na Procuradoria” – é a manchete do Diário de Notícias de hoje.

A Procuradoria é naturalmente a da República, os médicos não serão forçosamente todos e a queixa, essa é subscrita pela Associação Nacional de Farmácias.

Diz o DN, que João Cordeiro, o presidente da Associação, o declarou publicamente e nos próximos dias fará chegar a denúncia, em forma de carta, ao gabinete da ministra Ana Jorge, com cópia para a Inspecção Geral de Saúde e do Procurador Geral. Na carta, citam-se casos de médicos, que prescrevem ao sabor das conveniências e das melhores vantagens oferecidas pelos laboratórios.

Zangam-se as comadres… esperemos para ver se se descobre a verdade, que move realmente os intervenientes mais directos, nesta guerra entre medicamentos de marca e genéricos…

Ainda na primeira do DN – “BPP ameaça clientes com falência do banco…” Numa carta distribuída a 2 mil clientes, a direcção do banco propõe uma suspensão da garantia do capital depositado. Uma suspensão que só será accionada em caso de falência do banco.

Em contrapartida, o banco propõe uma chamada “cláusula de melhor fortuna”, que quer dizer que o banco promete contribuir , mas apenas dentro do possível, para recuperar o capital dos clientes. Dentro do possível, este pormenor soa-me a que deve ser relativamente importante.

À volta da banca anda a manchete do Público, que diz que o PS vai viabilizar o projecto do Bloco de Esquerda, para pôr fim ao sigilo bancário… Logo ao lado, outro título anuncia que Salgado, Ricardo Salgado, presidente do banco Espírito Santo, diz que a banca está sã e recomenda-se, isto porque, segundo o banqueiro, o sistema financeiro nacional não foi contaminado a partir dos Estados Unidos

Já na capa do Jornal de Negócios, Ricardo Salgado, ainda, diz que os banqueiros portugueses são criticados pelos políticos porque isso rende votos. Em grande entrevista ao Jornal de Negócios, o banqueiro pede ainda uma amnistia fiscal para acabar com os offshores.

No Diário Económico e em suplemento especial publicam-se hoje sugestões e pistas para as famílias e as empresas e o próprio Estado saírem da Crise… É ainda na capa do Económico que Vieira da Silva, ministro da solidariedade, diz que, em consequência da inflação prevista e das tempestades que se avizinham, o governo admite alterar o cálculo das pensões e actualizá-las à medida da crise.

O gás, esse vai baixar. Conta o Económico e é manchete no JN. Diz o Jornal de Notícias que a factura do gás desce 4%, a partir de Julho. Há-de variar de região para região, esse desconto, mas seja como for, vai beneficiar cerca de um milhão de consumidores domésticos e de serviços. Diz ainda em chamada de capa, o JN, que ninguém verifica a qualidade do ar nos locais com fumadores… pode ser uma falta grave, mas o mais certo era o resultado dar qualquer coisa entre o bastante poluído e o irrespirável… é o costume, sendo que os próprios raramente se queixam.

Na capa do Correio da Manhã é a falência que ameaça a manutenção militar. Segundo a Inspecção de Finanças, a situação de insolvência pode afectar uns 1400 trabalhadores.

Outras contas, estas com discreta chamada de capa no Correio, dizem que Nuno Gomes, o avançado do Benfica que está em renovação de contracto, quer 50 mil euros limpos por mês, como ordenado…

E, outras contas ainda, estas em manchete na edição de hoje do 24 Horas.

Diz assim; “Estado exige 500 mil euros às famílias das vítimas de Entre-os-rios. Assim mesmo e não ao contrário, porque o que se passa, conta o 24, é que, como o tribunal não conseguiu encontrar culpados para a queda da ponte, quem avançou com o processo, ou seja, as famílias das vitimas, perdendo esse processo vão ter de pagar , no mínimo, as custas processuais… digo no mínimo, porque 500 mil euros só para pagar custos de secretaria e burocracias várias, parece um pouco pesado demais. Capaz mesmo de fazer cair pontes em melhor estado que a de Entre-os-rios, à altura do acidente!

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