Vamos lá, então!


A partir de hoje, doravante e para o futuro, é aqui que podeis ficar a par e passo certo com a actualidade que realmente interessa, à medida que os gatos vão deixando os jornais do dia, ainda a cheirar a peixe, ao pé do Quiosque e à mão de semear da Maria Pandilha, uma vossa criada e criatura fortemente empenhada na livre circulação de informação, ideias e outras merdas.
Por isso as vendo ao preço que as compro, as notícias do dia.
Se cheiram a peixe, a culpa não é minha. Se quereis jornais a cheirar a tinta, comprai-os vós, que isto não é a Santa Casa, gaita!

Vamos lá, então.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Casas antigas. É a manchete do Público, que a proposta de lei para impor obras de recuperação de casas antigas é criticada por todos.

No desenvolvimento da notícia, fica-se a saber, entre outras coisas, que metade das casas de Lisboa e Porto precisa de obras e que os proprietários consideram a proposta de lei inaplicável. Quanto mais não seja porque consideram que sem outra lei das rendas não é possível ter bons projectos de reabilitação…

Outra matéria com chamada de capa na edição de hoje do Público diz que os estudantes portugueses não se conseguem inscrever no ensino superior em Espanha, por uma razão simples. É que as pré-inscrições para a Universidade, em Espanha, fecham antes dos exames do secundário em Portugal terem acabado. O curso mais prejudicado, ou pelo menos com mais candidatos, é o de Medicina. Há neste momento 1200 alunos a tirar medicina fora de Portugal, 700 estão em Espanha. Quanto a este problema dos prazos de matrículas… para muitos a solução é fazer um compasso de espera de um ano, para se matricularem.

No Correio da Manhã dá-se conta do sufoco financeiro que asfixia os militares da GNR. O comando terá emprestado quase 7 milhões e meio de euros, através dos Serviços Sociais para ajudar as famílias dos guardas republicanos.

Quanto à gripe A… diz o Correio que a Direcção Geral de Saúde manda que se distribuam lenços de papel nas escolas, como forma de evitar o contágio. Lenços de papel e toalhas de papel e secadores automáticos das mãos.

O Jornal de Notícias fala dessa guerra de vizinhos que , ao fim de um ano, chega ao fim. Vizinho paga 24 mil euros pelo barulho – diz a manchete. È a história do inferno de uma família de Lisboa que chegou a ser obrigada a ir dormir num hotel, por causa do barulho dos vizinhos de cima. Diz que tiveram mesmo que insonorizar a própria casa, mas não adiantou grande coisa. Agora a indemnização ordenada pelo tribunal inclui o dinheiro gasto nas obras, também.

Outro destaque de primeira página no JN vai para um fenómeno que , apesar de discreto, movimenta multidões em Cantanhede, paróquia de Covões… Tudo por causa deste padre que benze água em garrafões e garrafinhas para curar os males dos fieis. Alguns acabam por usar a água benzida para tomar os medicamentos e dizem que resulta, quase milagrosamente… obviamente por virtude da água benta.

No DN fala-se da lei da eutanásia… e que o PS cedeu a Cavaco Silva adiando a polémica lei. A lei do testamento vital – que é como se chama na realidade. Não vai ser objecto de votação final, apesar de já aprovada na generalidade.

E já agora os nascimentos também… diz o DN que, o ano passado, registou-se pela primeira vez um aumento de natalidade em Portugal… Enfim, pela primeira vez… há pelo menos muito tempo que tal não acontecia. O ano passado e em relação ao ano anterior nasceram mais de 2 mil novos portugueses.

O recuo na aprovação final da lei do testamento vital é também título de capa no I- Sócrates recua na lei que dá mais liberdade na forma de morrer. Por recear um novo veto presidencial – é o que explica depois o sub título.

E ainda Wellington Nazaré… estão a vê-lo?… é um dos protagonistas daquele célebre assalto, com sequestro, à dependência do BES em Campolide. O que sobreviveu. O que foi condenado a 11 anos de prisão … diz o jornal que Nazaré pede desculpa aos portugueses e ao Banco assaltado acrescentando… este é o pormenor curioso… acrescentando que continua a ter as economias próprias depositadas no Banco Espírito Santo.

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