Alerta de gripe sobe para nível 5, diz o DN. O Público escreve que a Organização Mundial de Saúde diz que a pandemia está iminente. E a gripe suína mexicana passa hoje obviamente por todas as capas dos jornais. O JN diz que o grau de alerta para a gripe suína está quase no máximo. De facto, a escala é de 6 pontos.
E chegamos ao Correio da Manhã e começa a baixar a fervura… aqui a matéria só merece uma discreta referência onde se lê que a gripe suína fez suspender os voos para o México e que o caso de Chaves foi falso alarme. Refere-se aqui o caso da criança internada no hospital de s. João no Porto. Suspeita-se de pneumonia, mas a hipótese da criança estar contaminada com o vírus da gripe suína parece definitivamente afastada.
No 24 Horas é ainda mais discreta a referência. O jornal limita-se a dizer que os 10 testes de despistagem feitos em Portugal deram negativos.
A capa do 24, com fotografia de página inteira vai para a actriz Alexandra Lencastre… Ameaça sair da televisão. Isto porque está magoada com a estação para quem trabalha por causa das alegadas invasões da vida privada, com notícias dos amores e desamores e outras peripécias do foro íntimo da actriz… Assunto bem mais momentoso, obviamente do que as declarações que o bispo de Viseu terá proferido na entrevista que deu ao 24 Horas e que o jornal hoje publica… diz assim, a chamada de capa: “Bispo de Viseu aceita que os padres se casem”.
E agora em sentido inverso, voltemos por onde viemos… Correio da Manhã… “Contas a prazo já dão 4,8% de juros líquidos”… é a guerra… a guerra da concorrência, claro está… diz o Correio, que os bancos pequenos abriram a guerra dos super depósitos e sobem os juros para atrair os novos clientes.
Também aqui no Correio alguém se queixa de devassa da vida privada. No caso, a jornalista Fernanda Câncio. Já terá mesmo feito seguir a queixa para quem de direito. Diz que não gosta de ser referida como a namorada de José Sócrates e mais que isso não gosta que essa circunstância seja usada para envenenar o discurso e insinuar que isso lhe pode influenciar o rigor e ética jornalística.
No JN, Gonçalo Amaral o ex inspector da Judiciária, que foi afastado do caso Madeleine MaCann, parece que não desiste. Vencido, mas não convencido, o ex inspector, diz o JN, reuniu um grupo de ex polícias para voltar às investigações. “Se houver culpados terão de ser presentes à justiça”, é o mote e o Graal do ex inspector.
No DN, ficamos entretanto a saber, que a falta de funcionários judiciais compromete as investigações e que a Judiciária chega a esperar horas, por um mandato de detenção, por exemplo.
Outra matéria, em destaque na primeira do DN, é os despedimentos colectivos, que em Portugal quadruplicaram. Os processos abertos entre Janeiro e Março afectaram quase 3500 trabalhadores… e diz ainda, o DN, se bem que com muito menor destaque, que a senhora Berlusconi perdeu a paciência com o marido. A gota de água parece ter sido a recente proposta de Sílvio Berlusconi, de fazer um casting com actrizes e modelos, para escolher candidatas ao Parlamento Europeu em nome do partido.
Dos partidos – e estamos já onde tínhamos começado, na capa do Público… dos partidos, diz que a nova lei de financiamento faz subir dos actuais 22 mil e 500, para um milhão 257 mil e qualquer coisa, o valor total de dinheiro vivo, que os partidos podem receber, para financiar campanhas e outras acções que considerem necessárias para levar a carta a Garcia..
Um aumento de 55 vezes, diz o Público e diz mais… diz que foi consensual e rapidíssima, a decisão de aprovar este aumento… Aprovação em tempo record e com alargado consenso.
É tranquilizante saber que reina a paz institucional, a um nível tão sensível para a República, como o fórum onde a democracia se esculpe e afirma… pelo menos em algumas matérias…
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