Vamos lá, então!


A partir de hoje, doravante e para o futuro, é aqui que podeis ficar a par e passo certo com a actualidade que realmente interessa, à medida que os gatos vão deixando os jornais do dia, ainda a cheirar a peixe, ao pé do Quiosque e à mão de semear da Maria Pandilha, uma vossa criada e criatura fortemente empenhada na livre circulação de informação, ideias e outras merdas.
Por isso as vendo ao preço que as compro, as notícias do dia.
Se cheiram a peixe, a culpa não é minha. Se quereis jornais a cheirar a tinta, comprai-os vós, que isto não é a Santa Casa, gaita!

Vamos lá, então.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


E uma vez mais, vamos a contas.

Na primeira do JN : “Tempos de antena custam seis milhões ao Estado” e depois Luiza Rocha, a padeira de Penafiel, que devolveu ontem mais de 9 mil euros em dinheiro. As notas, encontrou-as de madrugada espalhadas pelo chão. O dinheiro pertencia a um empresário.

E temos entretanto o caso das escutas, que divide Manuela e Pacheco e é também a capa e manchete do DN – Manuela, Ferreira Leite, claro e Pacheco Pereira, que acha que Cavaco Silva se deve pronunciar sobre o caso ainda antes das eleições.

Ainda na capa do DN, uma manchete curiosa… “Hospitais voltam à terapia dos choques eléctricos”. Um regresso em força, diz o DN. Entre 250 a 300 casos de doentes com depressão são assim tratados nos hospitais portugueses. O processo tinha caído quase em desuso, pelos anos 70. Ainda hoje há quem o considere desumano e grosseiro, outros há que lhe apontam os benefícios e eficácia, sublinhando a pouca gravidade dos efeitos secundários.

No Público, o destaque vai para a pressão, que por estes dias recai sobre Cavaco Silva. Pressão e críticas, por manter o silêncio sobre o caso das alegadas escutas em Belém…

Da primeira do Público, deixem no entanto que sublinhe só mais estas duas: por atrazo na utilização desses mesmos fundos, Portugal perdeu mais de 70 milhões de euros, em Fundos Comunitários, o ano passado. Foi o valor mais alto entre os 27 da União. Só a agricultura perdeu 64 milhões de euros… e o Museu do Côa. Diz o Público, que Elísio Summavielle, o actual presidente do Instituto do Património, quer abrir o Museu de Arte Rupestre à Arte Contemporânea.

Na primeira do I, apesar de ser discreta , a chamada de capa, é por aí que vamos e diz assim: “a maior livraria do país tem 120 mil livros a ganhar pó”. A livraria é a Byblos, que fechou vai para um ano, mas que ainda não conseguiu resolver os problemas financeiros, que lhe ditaram a falência. Até o processo de solvência estar resolvido, a Byblos tem 120 mil livros à procura de um leitor. Consta que há já um movimento no Facebook, para os distribuir…

E depois esta outra: “Cuidado com o nome que escolhe para o seu filho” – avisa o título. Isto porque um nome bizarro pode dificultar a vida das crianças. Por isso o jornal publica hoje os conselhos dos especialistas sobre erros a evitar. Fascinante. Da Silva.

Do Correio da Manhã e 24 Horas muito sinceramente não consigo resgatar nada de verdadeiramente interessante para vos contar, a menos que estejais interessados em saber onde é que Pedro Santana Lopes faz ginástica para se manter em forma, ou ficar a conhecer o rosto e o resto da nova namorada de Saviola…

E dos de economia e finanças sublinho só esta chamada de capa do Jornal de Negócios que diz assim: “Sabão azul e branco aposta em África para facturar seis milhões por ano” Ora aí está! Um clássico é sempre um clássico. Outra limpeza.

Sem comentários:

Enviar um comentário