Quatro doentes do Stª Maria devem mesmo ficar cegos – anuncia o 24 Horas em chamada de capa… Só têm oito dias para recuperarem a visão – é o prognóstico do presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia – que o Público destaca… assim sendo, conclui o Jornal de Notícias, esta semana é decisiva para as vítimas do que se passou.. e diz-se assim, já que parece que ninguém sabe muito bem e ao certo o que provocou a cegueira dos doentes.
Do resto da actualidade temos, ainda na primeira do JN, que as casas de luxo iludem a crise em Lisboa e Porto – é a manchete. Os condomínios fechados surgem no topo da lista da preferência de jovens licenciados…em Viana do Castelo e Aveiro a preferência vai para o arrendamento.. diz-se ainda que os preços dos arrendamentos em Braga contornam o problema vivido no sector… resumindo e ao arrepio da crise, o mercado de habitação nos sectores de luxo e classe média alta está bem e recomenda-se…
Outros sinais de bom augúrio, puxa-os o Público para a primeira página.
E diz que os pequenos investidores começaram a regressar à Bolsa portuguesa. No primeiro trimestre deste ano foi quase a debandada geral, para os investidores individuais. O presidente da Euronext sublinha no entanto que, este regresso de confiança, estes sinais de recuperação não são ainda o anúncio do fim da crise.
E o fogo. Porque está a ser demasiado lenta, a mudança na política de preservação das florestas, os riscos de incêndio continuam elevados. Há um chamado “cadastro florestal” à espera de concurso, desde Abril. O jornal fez um levantamento da situação e concluiu que, em 92% das zonas de intervenção florestal, há queixas do atraso e da exiguidade dos apoios públicos. O minifúndio continua a ser o calcanhar de Aquiles nesta guerra do fogo… Os proprietários estão desmotivados…e queixam-se que as chamadas Zonas de Intervenção Florestal, criadas em 2005, pouco mais são que letra morta no despacho que as criou.
Os fogos na Europa fazem a capa do DN, com fotografia e tudo. Chamas na Europa do sul já fizeram 7 mortos, lê-se no título… Grécia, Espanha e França continuam com temperaturas de quase 40 graus e níveis mínimos de humidade. Em Espanha, 80% do território nacional está em estado de alerta máximo.
Da actualidade nacional, destaca o DN a falta de fiscalização nos carrosséis. O vazio legal na matéria não se comove nem sequer com os acidentes graves, que se vão sucedendo em várias feiras e parques de diversão. O jornal relembra o caso da morte de uma criança em Oliveira de Azeméis, há 2 anos. Neste caso aqui, o tribunal acabou por acusar de homicídio por negligência, o dono do carrossel e o engenheiro que fez a vistoria ao equipamento…
Outras chamadas de capa no DN… o espanhol sobe nas preferências dos portugueses, como segunda língua estrangeira no secundário… Há já 50 mil estudantes a preferir o espanhol ao francês… Badajoz e Cáceres, são duas cidades onde , entretanto se vai apostar na inclusão do ensino de português, nas escolas…
Quanto à gripe A… diz o DN, que as igrejas não estão a cumprir as regras indicadas pela Pastoral da Saúde e ontem, em Lisboa, por exemplo, a saudação da paz fez-se como de costume, com beijos e abraços e a hóstia foi também entregue directamente na boca dos fiéis…
No Correio da Manhã, a Igreja é notícia também ,mas por outras razões… Aumentaram em 40%, os assaltos a igrejas… até ao mês passado, foram assaltadas 58 igrejas em Portugal. Os ladrões vão mais é pelo dinheiro das velas eléctricas… aquelas, que se deita uma moedinha e elas acendem…
Na capa do I, a indignação dos gestores das grandes empresas… Indignação contra o valor das reformas… O tecto máximo imposto pelo Governo é de 5 mil euros de pensão de reforma… Doze quadros, que ocuparam cargos de direcção e administração em algumas das principais empresas portuguesas, estão contra esse tecto máximo e querem processar o Estado português, por causa disso. Consta que, um tribunal de Sintra já deu razão a alguns destes protestos… Disse que era de facto ilegal, cortar assim a direito na pensão das pessoas. Para que vejam, que nem sempre a Justiça é lenta, em Portugal.
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