E hoje , temos alguns jornais do dia puxando ainda para a primeira página a polémica à volta dos rendimentos de Cavaco Silva... Mas antes disso , vamos aos económicos.
No Diário Económico lê-se que só 3% dos inquéritos de crimes económicos resultam em acusação... Já o Jornal de Negócios puxa para título maior o desaparecimento de 111 mil crianças. Enfim, o que se passa, ao que parece, é que essas crianças nunca existiram. Ou seja, desapareceram 111 mil crianças nos registos do Fisco, porque eram filhos fictícios que serviam para pagar menos IRS...
Um assunto comum a estes dois – Jornal de Negócios e Diário Económico é o futuro da REN – redes energéticas nacionais ... Chineses e árabes dão 600 milhões de euros para entrar na REN – diz o Económico... REN privatizada por 600 milhões a chineses e árabes - responde o de Negócios.
Os árabes, já agora, são de Omã.
Agora, outras contas. No Correio da Manhã, o alerta: Salários lançam revolta na GNR. Dez mil militares sem aumentos, diz o jornal que as novas regras prejudicam os quadros mais experientes. Diz também que seguiu uma carta para o Comando Geral da Guarda, dando conta desse mesmo protesto...
No Jornal de Notícias... o conto do vigário.
Conto do vigário no crédito fácil... assim mesmo em letra grande e negra p’ra se ver bem. Em sub título, acrescenta-se que a DECO e a Judiciária receberam dezenas de queixas... em ante título já se tinha visto que se trata de gente carregada de dívidas e que acaba tramada (segundo a prosa dojornal) tramada por promessas e ainda paga.
Bom, como alguém já disse , não há almoços grátis... se bem que, aqui neste caso... crédito fácil... mesmo depois de estar à vista de toda a gente, o que é que essa coisa a que se chama crédito fácil pode fazer à economia de cada um e à economia de países inteiros, mesmo... haver quem ainda recorra, e mais do que isso, acredite em crédito fácil... enfim, a ocasião faz o ladrão e quem não quer ser lobo não lhe veste a pele e à primeira todos caem , à segunda cai quem quer e à terceira, o melhor é não falar disso... e por aí fora... vamos ao Diário de Notícias.
Curso de medicina é dos únicos a dar emprego garantido.
Merece chamada de capa, mas enfim, já desde a semana passada que ficàmos a saber, que, apesar disso, há muitos médicos recém formados que preferem ir trabalhar para França, que isto por cá mal paga as despesas...
E chegamos então ao assunto que atravessou este fim de semana, com alguma agitação mediática e até mesmo alguma indignação popular... Os rendimentos de Cavaco Silva.
Diz o DN que cada ex presidente da República custa 300 mil euros por ano... enfim, não será ainda o caso de Cavaco, que da Presidência ainda não se reformou...
Já o I escreve que Cavaco recebe mais 2900 euros por mês só para gastos pessoais... e fiquemos por aqui, quanto a esta matéria.
Ainda no I mais duas pontas soltas... que a má língua faz bem à saúde – diz o jornal que agora é científico... lembra também que hoje começa o novo ano chinês – o ano do Dragão e que o aumento dos preço dos transportes vai ficar entre os 55 e os 82%... Lido assim parece um exagero, mas não há outra forma de ler isto, porque é isto mesmo que está aqui escrito...
E vamos ao Público... a primeira página reparte-se por estas duas matérias.. primeiro a nova direcção do CCB ... Vasco Graça Moura substitui António Mega Ferreira... Diz Graça Moura, citado pelo jornal: tenho de partir para as coisas com uma grande humildade.
A outra notícia é matéria delicada... Mulher exige em tribunal sémen do marido que morreu com cancro... acrescenta-se que é o primeiro caso do género que está a ser avaliado pela Justiça em Portugal. Cita-se depois a senhora em causa - que diz assim: só quero engravidar do meu marido, não será filho de um pai incógnito, saberá quem é o pai... e fiquemos por aqui.
Filho de pai incógnito só seria, se a mãe, mesmo que não engravidasse do marido, ocultasse ao filho a identidade do pai biológico. Caso contrário, nunca seria filho de pai incógnito, mesmo que não fosse descendente do falecido marido de sua mãe..
Aliás, a ser incógnito, em princípio só o seria para a própria criança. Seria mais um caso em que, eu sei mas não digo.
Confuso?...
Eu não acho.
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